A vida é arte do encontro, já escreveu alguém que entende bem da alma humana. Na lida, vamos somando chegadas e partidas, abraços e despedidas, alegrias e tristezas.É a vida!
Vez por outra me presto a fazer balanço desses fatos que passaram por mim, dos quais fui testemunha viva e mocinho da história. A minha história, claro.
Tive vários encontros que me encheram de felicidade. O encontro com quem me cuida até hoje. Encontro com a minha profissão, rãzão emotivo de tantas lutas. Encontro com o inesperado e o imprevisível que sempre nos ronda e espreita. E temos que estar preparados. E, o pior, quase sempre não estamos.
Encontro com os amigos que conquistei nos embates do cotidiano. Encontro com a fé através da oração diária que me fortalece e me guarda.
E as despedidas? As perdas? A maior delas, a partida de minha mãe. Passe o tempo que passar o vazio não se preenche. A imagem dela sempre me vem, me vem...e me acolhe, me abraça, me apoia, me diz tanta coisa...tanta coisa. Minha mãe...
Outras despedidas, somei ao caminho. Convivo com elas. Não me fazem mal; ao contrário, me deixam evidente que é necessário separar o jóio do trigo. O que vale e que não interessa...
Chegadas. É sempre bom, abraçar, curtir, viver, amar, ter saudades, escrever poemas, rir à tôa, viajar, dissimular, encantar, se encantar...amar!
Partidas. Despedidas. Estas nos fazem melhores, testam a nossa capacidade de superação, nossa força de perdoar e relevar tantas coisas, tantas coisas...
"Eu quero agora ser o seu amado. Você me deixa a perigo. O amor me corta feito adaga, mas vem você e me afaga com afeto tão antigo"
Nenhum comentário:
Postar um comentário