sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Pra você meu melhor sorriso, meu olhar firme e sincero, as palavras mais verdadeiras, as rosas mais perfumadas, os abraços mais calorosos, as declarações mais definitivas, os roteiros mais encantadores, as músicas mais inesquecíveis, os bei jos mais intensos, as carícias mais delicadas, as preces mais tocantes, as ligações mais demoradas, as mensagens mais apaixonadas, e as poesias, os textos, as lembranças, as saudades, os afagos, o barulho da paixão e a calmaria do amor!
Meu jeito de ser feliz é escrever o que meu coração dita. Por que a palavra tem uma força descomunal. Ela, uma vez lançada, ultrapassa o calendário do tempo, viaja continentes de emoção e fica cara a cara com as nossas verdades. A palavra, quando deseja, desvenda nossos segredos mais recônditos, desnuda as emoções mais tocantes da existência. A palavra é essa flecha, essa turbilhão, essa vibração que tantas vezes nos expõe, nos coloca nos palcos da vida por inteiro, sem medos, sem temores. Meu jeito de ser feliz é escrever. Eu gosto. E bem muito. Sem as minhas palavras eu não seria eu. Minhas palavras são a melhor tradução de mim mesmo. Com elas me exibo, me exponho, me desnudo, me faço real e verdadeiro. São minhas as palavras que escrevo. E eu pertenço a elas!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Eu escrevo...

Eu escrevo muito, sempre. Não fico vendo se é bom ou ruim. Quis escrever, escrevi. Quis fazer, fiz. Quis dizer, disse. O que eu gosto mesmo é de me fazer, é de me dizer. São marcas minhas. Eu sou só e me garanto. Mas, tem sempre os meus prediletos: meu velho poeta Fernando Pessoa, meu jovem poeta Caio Fernando Abreu e a canção linda de Djavan. Eu não saio muito do meu jeito. E se usarem errado meu nome, não ligo. Afinal, lixo a gente não guarda.

A casa de minha avó

A vida passa, mas há emoção que fica para sempre, entranhada na alma e marcada no coração. Lembro-me bem que, durante toda infância, eu pedia à minha mãe para passar as férias de verão com minha avó.
Não era para menos: a casa dela era um lugar sereno e mágico. Um recanto perfumado onde eu podia conviver com a sabedoria daquela mulher pequenina, de cabelos grisalhos, olhos azuis bem claros e voz suave e meiga.
Ele tinha prazer de ler meus boletins escolares. Quando as notas eram altas, ela sorria de contentamento. Falava que eu era um bom aluno e me incentivava a continuar assim. Quando as notas baixavam, ela fingia que não tinha importância nenhuma, dizendo-me que iria melhorar adiante, pois eu era capaz e ela acreditava em mim.
A casa de minha avó parecia cenário extraído das histórias fabulosas de Walt Disney. Era uma casinha branca, de portas e janelas vermelhas, sempre bem pintadas e bem cuidadas. Aquele lugar era tão maravilhoso que dei a ele um nome secreto, que nem ela sabia: "meu castelo".
Católica fervorosa, minha avó ensinou-me o catecismo. Com ela aprofundei minha relação amorosa com Deus e compreendi a importância do amor simples a todas as criaturas. Ela me mostrou que a esperança, a paz e a benquerença são atributos bem mais vigorosos que a dor, o sofrimento e a indiferença.
Certo dia, recebi a notícia de que minha avó havia se recolhido para dormir e não mais acordara. Com o coração despedaçado de tristeza, dirigi-me àquele "meu castelo" que dizia tanto da minha vida e de nós dois. Cheguei. Olhei para aquele lugar, para as pessoas que passavam e para a casa branca, de portas e janelas bem vermelhas.
À primeira vista, tudo parecia igual, mas eu sabia que aquele lugar nunca mais seria o mesmo. Era somente uma rua e uma casa bonita, repleta de lembranças. Afinal, a mulher mais importante do lugar tinha subido às estrelas para se encontrar com Deus, enchendo o céu de bondade e as nuvens de luz!
Comunicando aos amigos que acessam o blog que estarei a partir de hoje postando novos textos. Espero que gostem. Beijos e Boa Páscoa para todos!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Questão de escolha


Encontrei essa mensagem perdida pela internet e decidi postá-la aqui. Gente, lembrei de tanta coisa quando li isso. Pura verdade! E acontece tanto que nem se imagina!

Morrer de amor!


Permita-me morrer de amor para que eu possa ter a felicidade de ressuscitar nos teus braços!